Criação de novos cardeais.



O Papa Francisco convocou o primeiro consistório de seu Pontificado para a criação de novos cardeais para o dia 22 de fevereiro de 2014. A informação foi confirmada nesta quinta-feira, 31, pela Sala de Imprensa da Santa Sé.
O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse à Agência Ansa que nos dias que antecedem o consistório, o Santo Padre se encontrará com o grupo de oito cardeais conselheiros para a reforma da Cúria. E nos dias seguintes, haverá um encontro do conselho do Sínodo.
Em relação ao número de 120 cardeais eleitores, fixado pelo Papa Paulo VI, haverá 14 lugares vagos em fevereiro de 2014, devido aos cardeais que completam 80 anos e deixam de ser votantes. Esse número sobe para 16 em março. Francisco terá, portanto, a possibilidade de dar a púrpura a outros novos cardeais eleitores.
Os critérios que serão utilizados pelo Papa para compor a lista de novos cardeais não foram divulgados.

Festa litúrgica do Beato João Paulo II.

Vindo de um país castigado pela guerra. Viu a morte de perto. Bombas explodindo e destruindo sua pátria tão amada. Ainda no sofrimento e se deparando com os escombros a sua volta sua fé continuou viva e firme. Foi testemunha do ódio, do pior que o ser humano pode oferecer, mas mesmo assim preferiu fazer um jardim dentro do seu coração.
Hoje celebramos a festa litúrgica do Beato João Paulo II, Papa. O mundo deve muito a este homem. Enquanto batalhas eram travadas existia um homem vestido de branco de joelhos na frente do sacrário orando e pedindo a misericórdia de Deus. Enquanto muitos pegavam em armas ele tinha o terço em mãos. Enquanto muitos matavam ele rezava pela vida.
Que o Santo Padre interceda por nós, e agora la do céu esteja abençoando todos os que doam a sua vida pelo bem da Igreja e do povo de Deus.

Beato João Paulo II, rogai por nós!

Tarde te amei...


Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova!
Tarde demais eu te amei!
Eis que habitavas dentro de mim e eu te procurava do lado de fora!
Eu, disforme, lançava-me sobre as belas formas das tuas criaturas.
Estavas comigo, mas eu não estava contigo.
Retinham-me longe de ti as tuas criaturas, que não existiriam se em ti não existissem.
Tu me chamaste, e teu grito rompeu a minha surdez.
Fulguraste e brilhaste e tua luz afugentou a minha cegueira.
Espargiste tua fragrância e, respirando-a, suspirei por ti.
Tu me tocaste, e agora estou ardendo no desejo de tua paz...
Santo Agostinho

Carta Apostólica de S.S Francisco: PARA A PREVENÇÃO E O COMBATE À LAVAGEM DE DINHEIRO AO FINANCIAMENTO DO TERRORISMO E À PROLIFERAÇÃO DE ARMAS DE DESTRUIÇÃO DE MASSA




CARTA APOSTÓLICA
EM FORMA DE «MOTU PROPRIO»
DO SUMO PONTÍFICE
FRANCISCO
PARA A PREVENÇÃO E O COMBATE À LAVAGEM DE DINHEIRO
 AO FINANCIAMENTO DO TERRORISMO
E À PROLIFERAÇÃO DE ARMAS DE DESTRUIÇÃO DE MASSA

A promoção do desenvolvimento humano integral nos planos material e moral requer uma reflexão profunda sobre a vocação dos sectores económico e financeiro e sobre a sua correspondência ao fim último da realização do bem comum.
Por este motivo a Santa Sé, em conformidade com a sua natureza e missão, participa nos esforços da Comunidade internacional destinados à protecção e à promoção da integridade, estabilidade e transparência dos sectores económico e financeiro e à prevenção e ao contraste às actividades criminosas.
Em continuidade com a acção já iniciada neste âmbito a partir do Motu Proprio de 30 de Dezembro de 2010 para a prevenção e o combate às actividades ilegais em campo financeiro e monetáriodo meu predecessor Bento XVI, desejo renovar o compromisso da Santa Sé na adopção de princípios e na utilização dos instrumentos jurídicos criados pela Comunidade internacional, adaptando ulteriormente a ordem institucional à finalidade de prevenção e combate à lavagem de dinheiro, financiamento do terrorismo e proliferação de armas de destruição de massa.
Com a presente Carta Apostólica sob forma de Motu Proprio adopto as seguintes disposições.

Artigo 1
Os Dicastérios da Cúria Romana e os demais organismos e entidades vinculados à Santa Sé, além das organizações sem finalidade de lucro com personalidade jurídica canónica e com sede no Estado da Cidade do Vaticano devem observar as leis do Estado da Cidade do Vaticano em matéria de:
a) medidas para a prevenção e o combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo;
b) medidas contra os sujeitos que ameaçam a paz e a segurança internacional;
c) vigilância sensata das entidades que desempenham profissionalmente uma actividade de natureza financeira.

Artigo 2
Autoridade de Informação Financeira exerce a função de vigilância sensata das entidades que desempenham profissionalmente uma actividade de natureza financeira.

Artigo 3
Os órgãos judiciários competentes do Estado da Cidade do Vaticano exercem a jurisdição nas matérias supra indicadas também em relação aos Dicastérios e aos demais organismos e entidades submetidas à Santa Sé, além das organizações sem finalidade de lucro com personalidade jurídica canónica e com sede no Estado da Cidade do Vaticano.

Artigo 4
Institui-se a Comissão de Segurança Financeira com a finalidade de coordenar as Autoridades competentes da Santa Sé e do Estado da Cidade do Vaticano em matéria de prevenção e de combate à lavagem de dinheiro, ao financiamento do terrorismo e à proliferação de armas de destruição de massa. Ela é disciplinada pelo Estatuto unido à presente Carta Apostólica.
Estabeleço que a presente Carta Apostólica sob forma de Motu Proprio seja promulgada mediante a publicação emL’Osservatore Romano.
Disponho que quanto está estabelecido tenha valor pleno e estável, ab-rogando também todas as disposições incompatíveis, a partir de 10 de Agosto de 2013.
Dado em Roma, no Palácio Apostólico, a 8 de Agosto de 2013, primeiro ano de Pontificado.

FRANCISCUS PP.


Bento: O Defensor da Verdade.



Foi humano e soube quando não podia mais. Deus lhe deu a liberdade de escolher, e ele assim o fez! A Igreja tem uma eterna divida com os serviços que o Santo Padre Bento XVI prestou durante anos a ela. Enquanto radicais viam em sua figura um inquisidor, nós víamos um homem frágil, que era simplesmente humano, que queria colocar ordem para que a Igreja chegasse perto da perfeição.


Dia do professor.

Hoje, dia 15 de outubro, queremos parabenizar todos os professores! Estes homens e mulheres lapidam pedras brutas e fazem do ser humano verdadeiros diamantes.
Os seminaristas querem agradecer com muito carinho todos os professores que lecionam nos seminários da província Eclesiástica de Botucatu, na qual a diocese de Bauru faz parte.

Que Deus abençoe vocês, que ele recompense o bem que vocês fazem! Feliz dia do professor!

O papa Francisco vai reformar a Igreja?

Muito se tem falado e escrito sobre a reforma da Igreja promovida pelo papa Francisco. Fala-se até mesmo que ele estaria escrevendo uma “nova Constituição” da Igreja. Como entender a reforma da Igreja promovida pelo Papa?



Reforma e renovação fazem parte da dinâmica da vida da Igreja. Embora dotada de uma missão sobrenatural e de dons divinos, ela é uma realidade humana e, como todas as organizações humanas, também ela precisa renovar-se para acompanhar melhor as circunstâncias históricas e sociais em que está inserida.

A Igreja crê ser orientada, não apenas por projetos humanos, mas pelo Espírito de Deus, que “renova a face da terra” e também da Igreja. Nesse sentido, o Concílio Vaticano II já afirmava, há 50 anos, que ela é uma realidade “semper reformanda”: precisa reformar-se constantemente. Esta renovação, porém, precisa ser entendida como tensão a uma fidelidade constante e sempre maior à própria razão de ser e de existir. Ela se reforma para ser mais ela mesma (cf. Unitatis redintegratio, 6).

O conceito de reforma pode causar desconfiança e até resistência, quando não for bem entendido. Há o temor de que a busca de reforma signifique trama contra o passado ou até mesmo infidelidade ou traição a ele. Pode haver também a identificação pura e simples de reforma com movimentos de ruptura com a Igreja; nesse sentido, lembra-se logo da Reforma protestante, de Lutero e Calvino, no século XVI. De qual reforma está se tratando nas atuais circunstâncias da vida da Igreja?

Ao longo da história da Igreja, muitas foram as reformas na Igreja; e, quando elas foram levadas a sério, a Igreja saiu rejuvenescida e revitalizada. Grandes momentos de renovação foram, por exemplo, a reforma gregoriana, promovida por Gregório VII, no século 11, a reforma tridentina, após o Concílio de Trento, no século XVI, e a reforma desencadeada pelo Concílio Vaticano II.

É justamente ao espírito desse Concílio que o papa Francisco está se refazendo, no seu intuito de renovação da Igreja. Ele tem sinalizado que Vaticano II mostra o rumo que deve ser seguido pela Igreja, como já haviam feito seus predecessores. Meio século após a celebração do Concílio, ainda há muito que se fazer para colocar em prática as grandes intuições e propostas daquela assembléia, de importância extraordinária para a vida e a missão da Igreja.

O papa Francisco está, evidentemente, promovendo uma reforma na Cúria Romana. Trata-se do organismo de assessoria do Papa e de colaboração com ele no exercício de sua própria missão diante de toda a Igreja Católica. Nesse sentido, não deveria haver motivo de susto ou estranheza; a Cúria precisa ser adequada de tempos em tempos, para continuar a prestar bem o seu serviço ao Papa e à Igreja. Porém, a “Constituição”, que está sendo reformada, não é a da Igreja, mas apenas da Cúria Romana, com o conjunto das normas que a regem. O Papa não vai mudar os Dez Mandamentos, nem reescrever o Evangelho.

No entanto, mudar a Cúria Romana, por quanto necessário, ainda não significa necessariamente reformar a Igreja. Isso requer bem mais do que adequar algum organismo ou estrutura de serviço. Aqui é preciso retomar a compreensão da própria Igreja, que é a comunidade de todos aqueles que tomam parte nela, em todo o mundo. Ainda em sua recente visita em Assisi, no dia 4 de outubro, o Papa destacava que a Igreja não é formada apenas por bispos, padres e freiras, mas por todos os batizados.

Justamente nessa ocasião, na terra de São Francisco, o Francisco de Roma apontava para uma das questões centrais para a reforma da Igreja: a fidelidade a Jesus Cristo, ao seu Evangelho e à missão recebida dele. Para tanto, ela precisa estar sempre atenta para não perder a sua própria identidade e a sua inequívoca referência a Jesus Cristo crucificado e ressuscitado. Logo no dia seguinte à sua eleição, ele dizia aos cardeais, com os quais celebrou a Missa na Capela Sistina: se a Igreja perdesse essa referência a Jesus Cristo, ela se tornaria uma ONG piedosa e já não seria mais a Igreja de Jesus Cristo...

A Igreja precisa de uma reforma interior, nas convicções e posturas; isso identifica-se com o conceito teológico de conversão. Se a Igreja precisa mudar constantemente, para ser mais igual a si mesma, ela também precisa de constante conversão, para ser fiel a si mesma. Na Conferência de Aparecida, aberta em 2007 por Bento XVI, já se apontava para a necessidade da conversão pastoral e missionária.

O papa Francisco tem falado com insistência dessa “reforma” interior, ao dirigir-se aos diversos setores da vida da Igreja. Exortou os jovens, reunidos em Copacabana, a manterem firme a esperança, a serem fiéis a Jesus Cristo e a não terem medo de ir contra a corrente; em Assisi, há poucos dias, falando da vida humilde e simples de São Francisco, alertou para o “mundanismo” e as vaidades, que podem tomar conta da vida dos cristãos, também dos eclesiásticos...

Da mesma forma, ele indica com insistência aos gestores de organizações administrativas da Igreja o caminho da retidão, da honestidade e da justiça no cuidado dos bens necessários à realização da missão da Igreja. Aos que desempenham cargos de responsabilidade, lembra que a autoridade deve ser exercida como um serviço ao próximo. E recorda a todos o valor profundo de cada pessoa e o respeito por toda vida humana, ainda mais, quando exposta a fragilidades e riscos.

Chamando a Igreja à vida coerente com o exemplo e os ensinamentos de Jesus Cristo, ele aponta para as reformas mais lentas e difíceis; e essas não são feitas por decreto, nem dependem apenas do papa Francisco...
Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo

Artigo publicado em O ESTADO DE SÃO PAULO, Ed. de 11.10.2013

Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Rogai por nós!

Ó Maria Santíssima, que em vossa querida imagem de Aparecida espalhais inúmeros benefícios sobre todo o Brasil, eu, cheio (a) do desejo de participar dos benefícios de vossa misericórdia, prostrado (a) a vossos pés consagro-vos meu entendimento, para que sempre pense no amor que mereceis.

Consagro-vos minha língua, para que sempre vos louve e propague vossa devoção. Consagro-vos meu coração, para que, depois de Deus, vos ame sobre todas as coisas. 

 Recebei-me, ó Rainha incomparável, no ditoso número de vossos filhos e filhas. 

Acolhei-me debaixo de vossa proteção. Socorrei-me em todas as minhas necessidades espirituais e temporais e, sobretudo, na hora de minha morte. Abençoai-me, ó Mãe Celestial, e com vossa poderosa intercessão fortalecei-me em minha fraqueza, a fim de que, servindo-vos fielmente nesta vida, possa louvar-vos, amar-vos e dar-vos graças no céu, por toda a eternidade.” Assim seja!



Com que roupa devemos ir a missa?



Com que roupa devemos ir a missa? Devemos lembrar que a missa é a atualização do sacrifício de Cristo, por isso deve haver respeito e dignidade! A Igreja não quer pegar no pé do povo de Deus, mas quer alerta-los para que celebre bem os mistérios da fé! 


Cada tipo de ambiente ou ocasião exige que usemos um tipo de roupa. Quando vamos à Igreja, vamos prestar culto a Deus. Sendo assim, a própria roupa que usamos já é sinal de nossa manifestação de louvor, de adoração, de respeito a Deus.