Santo Antônio de Pádua: Sacerdote e doutor da Igreja.




''Proclamem os povos a sabedoria dos santos e celebre toda a Igreja os seus louvores; seus nomes permanecem para sempre'' (Antífona).


Santo Antônio de Lisboa e/ou Santo António de Pádua, OFM. Nascido em Lisboa, aos 15 de agosto de 1191 e falecido em Pádua, 13 de junho de 1231, batizado como Fernando de Bulhões e Taveira, foi um Doutor da Igreja que viveu na virada dos séculos XII e XIII em plena Idade Média.
Primeiramente foi frade agostiniano, tendo entrado como noviço no Convento de São Vicente de Fora, em Lisboa, indo posteriormente para o Convento de Santa Cruz, em Coimbra, onde aprofundou os seus estudos religiosos. Tornou-se franciscano em 1220 e vivendo inicialmente em Portugal, depois na Itália e na França. No ano de 1221 passou a fazer parte do Capítulo Geral da Ordem de Assis, a convite do próprio Francisco, o fundador, que o convidou também a pregar contra os albigenses em França. Foi transferido depois para Bolonha e de seguida para Pádua, onde morreu aos 36 (ou 40) anos.
Nas ‘’Litterae Apostolicae’’ de sua elevação à dignidade de doutor, o Santo Padre Pio XII diz que Santo Antônio ensinou não só pelo magistério da palavra, mas também pelo exemplo de sua vida santíssima.
No perscrutar os dogmas, foi teólogo exímio; na ascese (conjunto de exercícios de meditação ou melhoria corporal que leva ao aperfeiçoamento espiritual) e na mística, um insigne doutor e mestre. Seus ensinamentos podem servir de auxílio precioso para reprimir erros e defender verdades, refutar as heresias e reconduzir as almas perdidas.
É digno de título de ‘’Doutor da Igreja’’ por suas sentenças evangélicas, no qual Gregório IX entoou a antífona dos Doutores durante a solenidade de sua canonização.

Milagres:
                                                                        O Menino Jesus Aparece:
 Santo Antônio precisou de alojamento em Pádua e um senhor nobre, da família dos Condes de Camposampiero, teve a honra de o acolher em sua casa. Uma noite, vendo do lado de fora do quarto de Frei Antônio alguns raios de luz, aproximou-se e viu o Santo segurando nos braços um gracioso Menino.
Ficou cheio de espanto por tão extraordinária maravilha. Compreendeu que se tratava do Menino Jesus que se tornara visível ao Santo para recompensá-lo com celestes consolações pelas fadigas sofridas. Enquanto ainda observava, o Menino desapareceu.

                                                                         Sermão aos Peixes:


                                                               
Santo Antônio foi pregar na cidade de Rímini, onde dominavam os hereges que resolveram não ouvi-lo em hipótese alguma. Frei Antônio subiu ao púlpito e quase todos se retiraram e fugiram. Não esmoreceu e pregou aos que tinham ficado. Inflamado pela inspiração Divina, falou com tal energia que os hereges presentes, reconheceram seus erros e resolveram mudar de vida. Mas o Santo não estava contente com o resultado parcial  Retirou-se para orar em solidão, pedindo ao Altíssimo que toda a cidade se convertesse.
Saindo do retiro, foi direto às praias do Mar Adriático e, em altos brados clamou aos peixes que o ouvissem e celebrassem com louvores ao seu supremo Criador, já que os homens ingratos não queriam fazê-lo. Diante daquela voz imperiosa, apareceram logo os incontáveis habitantes das águas, e se distribuíram ordenadamente, cada qual com os de sua espécie e tamanho. Os peixes ergueram suas cabeças da água e ficaram longo tempo imóveis, a ouvi-lo.


Veneração:
É considerado padroeiro dos amputados, dos animais, dos estéreis, dos barqueiros, dos velhos, das grávidas, dos pescadores, agricultores, viajantes e marinheiros; dos cavalos e burros; dos pobres e dos oprimidos; é padroeiro de Portugal, e é invocado para achar-se coisas perdidas, para conceber-se filhos, para evitar naufrágios, para conseguir casamento.

Nascimento: 15 de Agosto de 1191 em Lisboa, Portugal.
Morte: 13 de Junho de 1231 em Pádua, Itália.

Festa litúrgica: 13 de Junho.


Atribuições: livro (sabedoria, reformulação dos costumes), pão (dado aos mendigos), Menino Jesus e lírio (da castidade).

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